O resultado foi um tremendo: LIBERADO!
Mas, deixa eu contar como foi lá na perícia:
Depois de brigar e teimar com a paraguaia (apelido que a minha mãe colocou no GPS) para encontrar o consultório, cheguei quase doida de calor, de ansiedade e medo de nunca encontrar, pois essa cidade não é fácil.
Já tinha uma gordinha na sala de espera. Uma moça linda de 29 anos e que vai casar no início do ano que vem. Em seguida chegou outra, também novinha e igualmente bonita (eu não sei pq quase todos os gordos são bonitos).
Logo chegoram mais alguns e, todos ficamos conversando sobre a cirurgia de cada um. Percebi que cada médico instruiu de modo diferente cada um dos pacientes.
Enquanto tive que fazer várias consultas com a Isa, minha psicóloga, e sair de lá quase com as consultas marcadas para depois da cirurgia; depois de ter passado com a Camila, minha nutricionista, de ter feito uma reeducação alimentar e emagrecido, de ter pavor de saber que tenho que voltar lá antes de entrar no hospital para pegar meu "cardápio" póscirúrgico e ver que ela vai bronquear porque engordei na casa da minha tia, a maioria não fez e nem se preocupou com nada disso.
Alguns disseram que o médico os aconselhou a comer tudo que tinham vontade porque depois isso seria impossível. Uns teriam que comprar meias cirúrgicas e eu tenho apenas que me preocupar com a cinta e meias média compressão. Remédios para toda a vida, outros dizem que apenas vitaminas e, meu médico me falou, que no início terei que tomar, sim... o depois, depende de cada pessoa.
Uns farão por videolaparoscopia e eu, farei cirurgia aberta. Sinceramente, eu prefiro! Prefiro andar com a cicatriz (que vou tratar como um sinalzinho da minha estória) para o resto da minha vida, do que pensar que poderiam mexer no meu umbigo. Se meu médico deixar, vou até fazer outra tatuagem: Minha cicatriz em forma de um ziper fechado, dentro de um coração! rsrsrsrs Mas podem ter a certeza de que, pelo menos carinho, ela sempre vai ter!
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