Cirurgia bariátrica

Esse espaço é dedicado com carinho, à pessoas que tem curiosidade, dúvidas ou outro tipo de interesse na cirurgia bariátrica.

Espero ajudar de alguma forma.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

5- Mãe é um bichinho danado! Foto 2008 - (já bem gordinha)



A mãe da gente é uma das únicas pessoas do mundo que te fala o que tu quer e o que não quer ouvir e tu ainda tem que sair na boa. Marido também fala mas, com marido a gente briga, grita, se despenteia, pode se separar mas, mãe... tem que "aguentar" para sempre! rsrsrs.
Gente, vou explicar para quem não me conhece, que minha mãe foi meio maluquinha, tem alguns defeitos mas ela é tudo de bom. Esses dias disse à ela que se eu tivesse que escolher, escolheria ela mil vezes.
Pois é! Cai na asneira de falar para ela, sobre minha vontade de tomar um vinho com um maço de cigarros do lado e, para minha surpresa minha mãe não ficou preocupada com o cigarro e sim, com o vinho.
-"Olha, Rochelle - me disse- (quando ela me chama de ROCHELLE é porque vem chumbo grosso), Só falta agora tu virar alcoólatra. Tu nunca gostou de beber e agora com vontade de tomar vinho?"
Fiquei passaaaaaaaaaada! Pô! Minha mãe com medo que eu vire alcoólatra por causa de uma vontade de tomar vinho? Parece que esqueceu que fumei uma vida inteira e ela nem pensou que eu pudesse era voltar a fumar?!...
Ouvi dizer que as pessoas trocam a comida por outro vício. Vou perguntar para meu médico se isso é MITO ou VERDADE!
Ainda vou fazer uma relação de todas as minhas dúvidas.
-Troca de vício,é normal?;
-Ganho uma plástica na barriga depois de um ano?;
-Algum dia na minha vida, vou voltar a tomar chimarrão como tomo agora?;
-Quantos dias de repouso absoluto? (é na cama?);
-Vou poder viajar depois de um mes?;
-Quantos dias vou ter que tomar papinha?;
-Vou tomar algum medicamento depois da cirurgia e por quanto tempo?;
-Ficarei sem vontade de comer carne?;

Pensei muito antes de escrever, pois hoje me bateu medo.
Não gosto que me vejam fragilizada, triste, ansiosa, preocupada, angustiada, com receio, pois esse não é o meu normal. Nessas horas prefiro ficar afastada do pc ou das pessoas mas, achei que seria bom colocar pra fora, assim voces podem ver que é comum ter medo ou sentir tudo isso, de vez em quando. Além dos problemas do dia a dia, que tiramos de letra, essa é uma mudança brusca e vai mexendo aos poucos com a gente.
Tenho dois filhos e, quando se tem filhos, se tem medo de tudo! Se eu não fosse "fina" diria que tô num cagaço!
Bom, é só cuidar da minha fazenda no orkut, tomar um banho, ajudar a Du na maquete para o colégio e dormir, que tudo passa e amanhã acordo novinha em folha.
Hoje conversei tanto com minha cunhada. Falei mais do que devia e foi bom. Acho que é ansiedade pura. Botei pra fora e sai de lá melhor.
Recomecei a pintar. Já dei o fundo nas peças em massa acrílica e vou colocar aqui algumas partes dos meus dias.
Amanhã eu conto se tudo melhorou.
Beijos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

4- SOPA é uma tentação

Tô saindo para ir na psicóloga.
Ontem "derrapei" na sopa Rsrsrs
Dá para acreditar que um ser humano tenha compulsão por SOPA. Logo sopa!!!
Conheço chocólatras mas alguém que não consiga resistir a uma "sopa"! Fala sério!
Sopa engorda, sim! Ainda mais a minha.
Pode ser sopa rala, sopa de legumes, sopa de carne, canja...
Mas... agora tenho que correr atrás, porque não posso me dar ao luxo de "derrapar" depois da cirurgia, ou paro num hospital.
Tô indo...
Beijo

quarta-feira, 12 de maio de 2010

3- Meu problema com cigarros




Dizem que o universo conspira a favor quando queremos muito alguma coisa e, se essa nos fizer bem. Sempre tive muita sorte na vida. Deus meu deu uma família e tanto, amigos “de fé”, colocou boas pessoas no meu caminho e dessa vez não foi diferente.
Encontrei minha psicóloga. Ela não é de falar muito, mas observa como ninguém, isso me faz falar mais do que desejo. Acho que essa é sua meta.
Nas duas primeiras sessões falei bastante sobre minha vida atual, mas com o passar do tempo, englobamos o geral. Está sendo muito bom, mas fico ansiosa, louca que o tempo passe para eu ter nas mãos a minha “carta de alforria” e levar para o médico, para que possamos marcar a data da cirurgia.
Fui na nutricionista novamente e emagreci 2 quilos em 20 dias. Achei tão pouco. Ela tem uma paciência que vou te contar... Me perguntou se eu queria que ela mudasse o cardápio, assim eu diminuiria um monte mas, teria que cortar quase todos os carboidratos. Disse que estamos fazendo o que tínhamos nos proposto. Com a redução de estômago, o emagrecimento brusco será depois da cirurgia. Eu estou indo muito bem porque estou aprendendo me alimentar como uma criancinha: passo à passo! E isso é para sempre! Isso sim é importante e além disso, estou emagrecendo!
Falei do meu medo de sentir sede. Não sei se já contei que tomo muita água durante o dia. Um copo vai rapidinho, quando não vem o segundo e sei, que depois, não será bem assim... Ela me tranqüilizou. É claro que será em menor quantidade mas, não irei sentir esse necessidade de tanta água assim, porque o estômago estará reduzido. A minha cabeça é que não estará! Seguirei pensando com a mesma cabeça, por isso é preciso acompanhamento psicológico DEPOIS.

Não costumo beber, aliás, é raro eu beber. Uma latinha de cerveja me faz rir à toa, com duas latas, dou gargalhadas. Agora tenho uma vontade imensa de ter um dia LIVRE e poder usufruir o prazer de comprar uma carteira de cigarro e fumar durante um dia inteirinho enquanto tomo chimarrão e de noite, fumar com uma garrafa de vinho... Ah! Um vinho! Pra quem nunca bebe... e vendo clipes no DVD. Será que é pedir muito? Só um diazinho? Falei com minha nutricionista sobre isso e ela me disse que é perigoso, pois como ex-fumante, posso voltar a fumar.
Disse para eu falar com a psicóloga... não falei! Vou resistir e tirar isso da cabeça.
Eu nunca deixei de sentir essa vontade, mas era algo que passava com alguns segundos de distração, agora tenho que fazer uma força extraordinária para não chegar perto de ninguém fumando, porque posso atacar.
Terei que começar a fazer exercícios. Também não é meu forte!
É natural ter flacidez com idade e, todo o resto do corpo começar a “desmoronar”. Imagina emagrecendo rápido?!?
Dizem que com a idade as únicas coisas que sobem são: a pressão, a gengiva e o colesterol. Então, tenho que me cuidar mais ainda! Mas... me propus, agora tenho que seguir o barco senão morro afogada!
Já que não escapo dessa vez, vou tentar musculação. Tenho receio de aumentar, pois já tenho músculos o suficiente, quero apenas enrijecer.
Mas a academia... vou deixar para depois.

domingo, 9 de maio de 2010

Encarei!!! - Foto 03/2010


Comecei com a marcação de exames.
Todos os tipos e, ainda nem chegavam perto dos pré-cirúrgicos.
Sangue, urina, ultrasson, endoscopia (essa foi cômica). Meu filho foi comigo pois eu não poderia dirigir depois do exame.
Segundos antes da anestesia, a médica(?) me perguntou sobre o horário certo da última refeição e, fiquei preocupada pq não sabia exatamente, só lembrava de ver as cacetadas do Faustão. Aquilo não deve ter me saido da cabeça, pois meu filho disse que falei nele mais de 30 vezes.
Quando fui fazer a segunda endoscopia, minha filha matou aula só para ver "a comédia".
Uma ou duas semanas depois, fui na nutricionista. Magrinha, magrinha que chega a dar raiva rsrsrs. Mas não é que ela é maravilhosa?
Passei a vida indo em endocrinogistas mas, descobri que se eu tivesse ido numa NUTRICIONISTA, não teria chegado a esse ponto. Com ela aprendi muitas coisas importantes e que a gente não dá bola.
A palavra é SUBSTITUIÇÃO!
Eu passei a vida comendo coisas certas mas de maneira errada. Isso me fez engordar.
Esse ano que passei a comer direitinho, porque agora, eu sei que se não aprender a comer, pode ser fatal! Aprendi na marra e não é fácil.
Eu não tomava café. Costumava tomar chimarrão. Quando ia almoçar, estava com tanta fome, que comia muito sem perceber que já tinha chegado o limite. Passava as tardes sem comer. A tardinha... chimarrão. Algumas vezes, fazia duas térmicas. Quando chegava o jantar, estava enlouquecida de tanta fome.
A gente passa a vida aprendendo que para emagrecer tem que fechar a boca e, é o maior erro. Hoje sou obrigada a comer para emagrecer; pois TENHO que tomar meu café; no meio da manhã, uma fruta; almoço; lá pelas 15 hs, fruta, iogurte; 18 hs como novamente; depois eu janto e ainda posso comer algo. Resumo, como estou sempre comendo (pouco), , NUNCA sinto fome e assim emagreço. Mas essa é uma dieta de REEDUCAÇÃO ALIMENTAR. Se estou emagrecendo... é consequencia, graças à Deus!
Tomo meu chimarrão mas, estou diminuindo porque sei que será mais difícil depois.
Aprendi que se eu substituir o pão de sanduiche (branco), pelo de 12 grãos, será perfeito, porque o efeito de saciedade é maior. Se eu substituir o presunto e a mortadela (adoro) por peito de peru ou chester, não incho. Comer queijo branco (foi danado) mas, o pior foi trocar o leite integral, pelo desnatado. E a carne??? Ela me deixou comer, só não posso exagerar. Pegou no meu pé por causa das salsichas. Posso comer até abacate, chocolate (divido em três e como um pouquinho). O resto foi tranquilo,pois adoro verduras e salada.
Mas isso tudo aconteceu antes do Natal. É claro que não deu certo, pois além das festas de final de ano, fui passar as férias na casa da minha tia, onde a Coca-Cola é praticamente encanada, os armários dos meus primos são cheios de chocolates e, é impossível fazer dieta. Depois fui para Pelotas... casinha da mamãe, coisinhas sempre à mão. Quem é do sul, sabe que é onde se come os melhores baurús do planeta. Mas eu não me sai tão mal. Senti até uma pontinha de orgulho de mim.
Comi muito baurú mas, com uma diferença, dividia ao meio para não perder o embalo da dieta. Levava pra casa para comer quando me desse vontade. Muitas vezes nem comi. reparei que existe uma grande diferença entre fome e vontade de comer. A minha vontade passava no momento em que eu comia devagar, saboreando e, sem me dar conta que estava satisfeita bem antes dele acabar. PONTO PRA MIM!
Mesmo assim, consegui emagrecer um pouquinho.
Ao chegar em casa das férias, a vida voltou ao normal e retornei ao médico para tratar uma hemorragia que só passava a base de comprimidos. Tive que tirar o útero, o que para algumas mulheres seria um problemão para a cabeça, para mim foi uma maravilha. A vida realmente começou a mudar! Me senti outra!
Tive medo de voltar ao médico e principalmente, na minha nutricionista. Tinha emagrecido apenas os 5 ou 6 quilos que ele tinha me pedido mas, como os meses se passaram, imaginei que fosse me cobrar mais ainda. Ele ficou contente, pois eu tinha "sumido" por 3 meses e, mesmo com as festas, férias e cirurgia, eu tinha conseguido emagrecer. Só me cobrou a psicóloga.
Fui na nutricionista e vi que o bicho de sete cabeças, só existia na minha. Percebi que me cobro mais do que eles, pois sei que posso fazer melhor.

2- Minha primeira consulta Foto Fev/2010


Minha vida passou a ter outro horizonte.
Comecei a querer voltar para um biquini, outras roupas, fazer outras coisas então, arregacei as mangas e parti para o primeiro passo: O CIRURGIÃO!
Tinha que ser pelo plano de saúde e por sorte, o encontrei! (vou pedir sua autorização para colocar seu nome no blog)
Em novembro do ano passado, fui na primeira consulta com meu marido. Estava com o coração na mão, as pernas bambas e tremendo mais que nunca.
Entramos no consultório e ele foi atencioso, gentil e extremamente sincero. A primeira coisa que fez foi me pesar, logo após me examinou, só então conversamos. (OBS: Ainda é difícil falar sobre tudo isso. Não fiz a cirurgia ainda e prometo colocar meu peso no início e conforme o tempo vai passando, irei atualizando)
Me explicou que era uma cirurgia simples mas, que como qualquer cirurgia, teria risco. O risco é maior no pós, os primeiros dias e meses, onde teremos que controlar TUDO que comemos. A comida eu estava tranquila... já esperava isso e poderia tirar quase que de letra. Meu problema maior era: CHIMARRÃO! Como parar de tomar meu chimarrão. Ele disse que poderia tomar um copo.
Pensei: UM COPO? Chimarrão se toma em cuia e, quem faz um chimarrão para tomar apenas uma cuia? Tomo uma térmica de manhã e outra de tardezinha. Como parar? Já não basta o cigarro? Fiquei com medo!!!
Eu tinha que encarar! Já estava ali e meu chimarrão seria só alguns meses e com o tempo poderia voltas um pouquinho de cada vez.
Eu teria que mudar meus hábitos, minha vida, meus prazeres, minha forma de pensar e meus amigos. Mais uma vez fiquei surpresa: Meus amigos? O que eles tem com isso? Ainda não perguntei o por quê... Ele me deu o exemplos de como a comida estava presente em cada prazer. Quando saimos pensamos em comer: ou uma pipoca no cinema, ou uma pizza, ou jantar fora, ou comer um baurú (em Pelotas e Porto Alegre, é tudo de bom), ou fazer um churrasco no final de semana, tomar um chopp (não sou de beber mas,ele deu esse exemplo.) Notei que realmente, tudo envolve comida. Pode ser que os amigos se encaixem ai. tenho atémedo de perguntar.
Ele continuou: Eu tinha que passar por 5 etapas fundamentais: 1- Teria que ter um acompanhamento psicológico. Precisava de autorização para a cirurgia, sem isso seria impossível; 2- Teria acompanhamento, da mesma importância: uma nutricionista. Ela também teria que dar a autorização; 3- Tinha que participar de uma palestra com o grupo que fez e também, os que fariam redução de estômago. Era importante eu saber da mudança de vida de cada um, ver que nem tudo erauma maravilha, que eles tiveram que se adaptar; 4- Eu teria que emagrecer um pouco (se não me engano 5 kg). A única exigência: Cada vez que eu voltasse no consultório, não poderia ter engordado nem 100 g do que já tinha perdido, senão... e o 5- Eu teria que estar em perfeita saúde física e mental.
Me explicou que é tirado cerca de 40% do estômago mas, que se eu tivesse com algum problema os remédios não fariam o efeito esperado. (Nãolembro direito dessa parte, por isso, fico devendo pra voces e respondo depois da próxima consulta).
Bom, sai de lá com um monte de exames para COMEÇAR a fazer e flutuando! Radiante! Sonhando com o depois! A sensação é que emagreci uns 100 kg só naquela consulta.
tenho a ciência de que não será um mar de rosas, mas acredito que tudo valerá a pena.

1- Era uma vez... uma gordinha Dez/2006


Nem sei onde tudo começou mas, vamos lá...
Eu já não me sentia bem dentro daquele corpo. Me olhava no espelho, via minhas fotos e pensava: Essa não sou eu!

Tive meu primeiro filho com 26 anos. Parei de fumar ao saber da minha gravidez e, fiquei tão feliz que nem sentia vontade de passar perto do cigarro. Amamentei pouco mais de um mes e quase morri chorando quando dei a primeira mamadeira para ele. Depois fiquei sabendo que ao amamentar, o corpo volta mais rápido ao normal. Infelizmente não consegui amamentar e, apesar de ter emagrecido, nunca mais consegui chegar naquele corpinho de quando casei... OBS: voltei a fumar após uns meses.
Depois de 10 anos, nasceu minha filha, quando eu já estava com 36 anos. Engordei e nunca mais consegui mais emagrecer. Também não consegui amamentar. OBS: Tabém voltei a fumar depois de meses.
Muitos gordinhos assumem o peso numa boa, são felizes desse jeito e não tem qualquer tipo de stress.
Eu não! Não estava de bem com o meu corpo mas,o interessante é que estava de bem comigo.
Sempre fui ansiosa e isso que me deixava doida.
Quando ficava triste... comia. Se esperava alguma coisa... comia. Se tivesse preocupada... comia. Com saudade... comia. Me dei conta que só não conseguia comer quando sentia medo! Mas eu não podia sair de casa no meio da magrugada e parar numa sinaleira ou fazer rapel para não comer.
Tive vontade de deixar o barco correr e ver onde ia dar. Vontade de desistir de tudo e comer sem regras mas, depois vinha a raiva, a culpa.
Decidi ir nos vigilantes do peso. Não funcionou porque eu SABIA o que comer e COMO comer. Estava gorda porque eu não fazia o que sabia. Sem vergonha mesmo.
Sabe onde deu certo? C.C.A. COMEDORES COMPULSIVOS ANÔNIMOS.
E deu certo porque todo mundo era igual. Ninguém mentiu para ninguém e principalmente, não mentiamos para nós mesmos.
Ali cada um podia falar, dividir sua vida, com a total certeza de que nada sairia dali. Fui emagrecendo sem perceber. Emagreci uns 10 quilos "fazendo terapia em grupo", porque aquilo era uma ótima terapia.
Não consegui seguir pois tive que mudar para São Paulo e voltei a engordar. Achei um grupo mas, estava tão acostumada com aquele que foi difícil me adaptar.
Os quilos vieram com os anos e nem percebi.
Em 2006 morei em Florianópolis. Estava gordinha mas de bem com a vida. Quando retornei para São Paulo em 2008, comecei a engordar e, para completar parei de fumar. Acho que tive um começo de depressão (imagina eu, com depressão?)
Pensei: Ou dou um jeito em mim ou vou perder de viver as melhores coisas.
Comecei a me cuidar.
Em outubro de 2009, fui ao médico tratar de um problema. Aproveitei a ocasião e pedi a ele alguma coisa para emagrecer. Não entendo nada mas, falam de fluoxicetina... então resolvi pedir. Nada! Ele só conversou comigo e me falou de uma cirurgia bariátrica. Levei um susto quando ele me falou e, confesso que senti vergonha. Eu, tendo que fazer uma cirurgia para emagrecer. Logo eu que tinha conseguido parar de fumar depois de 30 anos!
Ele me explicou que com a minha idade, depois de ter passado mais de 5 anos de sobre peso (meu IMC= 38.1), seria interessante pensar sobre isso. A cirurgia é uma das mais simples mas, que eu teria que me preocupar com o pós cirurgico. Teria que passar por várias etapas para "chegar lá".
Pois sai de lá com o coração na mão. Cheguei em casa, falei com minha família,liguei para minha mãe. Ela quase teve um troço. Falei com minha tia e meus amigos. Uns achavam ótimo, outros tentavam me tirar da cabeça. Comecei a pesquisar na internet, a ver entrevistas, fui em uma palestra e a busca começou...